“Não mais a chamarão abandonada, nem desamparada à sua terra. Você, porém, será chamada Hefzibá,e a sua terra, Beulá, pois o Senhor terá prazer em você, e a sua terra estará casada.”

Isaías 62:4

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Fruto do Espírito - Benignidade


Graça e paz! Vamos continuar nossa série do Fruto do Espírito! Hoje estaremos falando da benignidade!

A benignidade muitas vezes é considerada “bondade”, mas  ela é uma característica distinta, e dentre seus significados, quer dizer: procedimento benévolo, clemência, amabilidade, generosidade.

Quando a bíblia nos exorta à sermos benignos, esta falando de algo que vai além de ser meramente “gentil”. Pois, eu posso me comportar desta forma com determinado grupo de pessoas, porém estar muito distante disso quando em outra situação.

O que a bíblia está nos falando é de algo que seja parte de nós, não momentâneo, esporádico, e ainda, seletivo. Afinal, é fácil ser amável com seus amigos, com sua família, com aqueles que você gosta e quer bem.
Deus nos mostra que isto é parte de seu caráter. E portanto precisa ser parte do nosso.

“Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.”
Salmos 107:1

Quantas vezes ouvimos que devemos amar o próximo na bíblia? Mas o problema é que esse “próximo” é quem nós selecionamos...

Muitos cristãos tem verdadeiros “inimigos” dentro da própria igreja.

“Eu não gosto daquela pessoa!”. “Eu não posso olhar na cara daquela pessoa!”. “Eu odeio aquela pessoa!”. “Aquela pessoa nunca me da oi, então eu que não vou dar oi para ela”. “Aquela pessoa sempre me olha com cara feia, então eu não gosto dela”.

Estas são frases muito comuns em nosso meio. Rixas, brigas, desentendimentos, “panelas”, e inúmeras outras formas de divisão estão no nosso meio, de modo totalmente contrário ao que Deus ensina.

“Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam.”
Salmos 86:5

Ser benigno é ter clemência, e pensando nisso, se entende a maneira que Jesus ensina a amarmos os próximos, e em como Ele nos orienta quando fala daquele que “julga o próximo”, algo que está muito distante da nossa realidade, em que cada dia mais, temos mais e mais “senhores da verdade” apontando dedos e pecados, ao invés de estenderem a mão.

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”
Mateus 7: 1-5

Precisamos perdoar mais, relevar mais, se alguém não sorri para você, sorria para ela. Aja diferente! Ser gentil com quem gostamos é fácil. Mas trabalhar em nós um caráter amável de fato, cultivar a benignidade, fará de nós espelhos de Cristo.

“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”
Efésios 4:32

Isto é algo que o próprio Pai demonstra conosco, e portanto, espera o mesmo de nós!

“Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.”
Lucas 6:36

Ser benigno é fazer bem aos outros. Aquele que faz bem aos outros, independentemente dos outros fazerem bem a ele, está fazendo bem a si mesmo.

“Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz; o homem cruel causa o seu próprio mal.”
Provérbios 11:17

Portanto vamos nos revestir de benignidade! Vamos buscar cultivar isso em nós, não como uma ação passageira, com quem nos importamos, mas sim algo que seja parte do nosso caráter!

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;”

Colossenses 3:12

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